quinta-feira, 8 de março de 2012

Entre mundos

Visionei finalmente o filme "Código Base", Source Code. Aluguei-o no videoclube do serviço MEO. É realizado por Duncan Jones e conta com as interpretações de Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan e Vera Farmiga.

A narrativa acompanha estranhos acontecimentos vividos por Colter Stevens, um militar que acorda inexplicavelmente  na pele de um professor desconhecido, Sean Fentress, que se dirige para Chicago com uma mulher, Christina, que acaba de tomar decisões importantes graças aos seus supostos conselhos. O capitão Stevens, estranhando não se encontrar em missão no Afeganistão como devia, tenta perceber o que se passa. Oito minutos mais tarde, o comboio em que segue explode e Stevens sente-se ser sugado para uma espécie de cápsula através da qual consegue contactar com uma capitã da Força Aérea, que responde pelo nome de Collen Goodwin, que lhe revela que ele está inserido num programa designado "Código Base" e que permite recuperar informação perdida no passado. O objectivo do capitão Colter Stevens é descobrir quem colocou a bomba no comboio e onde, a fim de evitar um novo ataque terrorista que os serviços secretos desconfiam que possa suceder no centro de Chicago, perpetuado pelo mesmo indivíduo.


"Código Base" é um bom thriller pincelado com algo de ficção-científica, que mantém o espectador ansioso e expectante em relação ao desfecho do enredo. Repleto de analepses e prolepses, pode confundir e irritar uma pessoa menos paciente, mas as personagens explicarão o que se passa com lucidez. A relação que se forma entre Colter e Christina tem uma beleza que tem muito em comum com a conclusão do filme. Aliás, o final da película contém um interessante twist que surpreenderá o espectador, além de ter provocado estranheza à Capitã Goodwin e possivelmente ao próprio inventor do sistema Source Code.
Volta a surgir a questão, colocada também por Stevens: haverá realidades paralelas, onde somos outra pessoa e o nosso destino difere?

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