sexta-feira, 27 de julho de 2012

Estreias da semana

São estas as estreias da semana de 26 de Julho.

  • "Elena", Elena, de Andrei Zvyagintsev, com Andrey Smirnov, Elena Lyadova. País: Federação Russa. Duração: 109 minutos. O filme que ganhou o Prémio Especial do Júri da secção Un Certain Regard do Festival de Cannes do ano passado chega agora a algumas salas de cinema portuguesas. É protagonizado por Elena e Vladimir, um casal de personalidades opostas. Ele é frio e distante, ela humilde e serventil. Ambos têm dois filhos que, ao alcançarem a idade adulta, demonstram ter traçados destinos diferentes: o filho, com menos sorte na vida, é um desempregado que não consegue sustentar a família e pede constantemente dinheiro aos pais, enquanto a filha vive despreocupadamente e com alguma independência. Um dia, Vladimir sofre um grave ataque cardíaco que o faz temer pela duração da sua estadia no mundo terreno; após uma conversa inesperadamente amistosa e amável no hospital com a filha decide nomeá-la como herdeira única dos seus bens. Elena, surpreendida com a decisão e preocupada com o que poderá acontecer ao seu filho e aos netos se eles não tiverem direito a uma parte do dinheiro da herança, abandona o seu lado obediente e pacífico e tenta lutar contra o estado de pobreza e azar em que pode cair um dos seus rebentos.
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  • "Homens de Coragem", Act of Valor, de Mike McCoy e Scott Waugh, com Charles Chiyangwa, Drea Castro. País: E.U.A. Duração: 110 minutos. Esta película, que conta com a interpretação de fuzileiros reais da Navy Seals norte-americana, apresenta uma narrativa em que uma operação de resgate de um agente da CIA desvela uma trama com consequências indesejáveis. Uma equipa de soldados, a Bandito Platoon, é enviada numa missão secreta que os levará a diversos locais do mundo e a enfrentar muitos perigos. Enquanto se depararam com os obstáculos, pensam na importância da missão, mas também nos amigos e família que deixaram para trás.
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  • "Madagáscar 3", Madagascar 3 - Europe's Most Wanted, de Eric Darnell, com vozes de Ben Stiller, Chris Rock na versão original e vozes de Pedro Laginha, Cleia Almeida na versão portuguesa. País: E.U.A. Duração: 93 minutos. O leão Alex, a zebra Marty, a girafa Melman e a hipopótama Glória, querem regressar ao seu lar num zoo de Nova Iorque, mas desta vez terão de atravessar a Europa para ficarem mais próximos de o conseguir. Acompanhados do Rei Julião, dos Pinguins e de outros amigos, os quatro irão integrar-se num circo itinerante que está a fazer espectáculos pelo continente europeu e que possivelmente poderá viajar até aos E.U.A.
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  • "Morre... e deixa-me em paz", Bernie, de Richard Linklater, com Jack  Black e Matthew McConaughey. País: E.U.A. Duração: 104 minutos. Numa cidadela do Texas vive Bernie Tiede, um director assistente de uma agência funerária, catequista e membro do coro da igreja local sempre pronto a ajudar o próximo. Todos se tornam amigos dele, inclusivamente uma viúva rica, Marjorie Nugent, com quem Bernie passa a viajar muitas vezes e que lhe permite tratar dos seus assuntos financeiros. Marjorie torna-se dependente da assistência de Bernie, que tenta cumprir as suas ordens e tratar da fortuna da viúva, mesmo quando a sua presença na cidadela se torna rara. Contudo, essa ausência tem uma explicação: Marjorie é descoberta morta e as pistas indicam que o assassino é Bernie, o cidadão exemplar.
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  • "Red Lights - Mentes Poderosas", Red Lights, de Rodrigo Cortés, com Cillian Murphy, Elizabeth Olsen, Robert De Niro, Sigourney Weaver. Países: Espanha, E.U.A. Duração: 113 minutos. A psicóloga Margaret Matheson e o assistente Tom Buckley dedicam-se a estudar fenómenos paranormais e a desmistificá-los. Um dos mais recentes casos a investigar é o de um homem com supostos poderes psíquicos que, após um período longe da ribalta por causa da morte misteriosa de um crítico das suas actividades, volta a aceitar tarefas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Estreias de semana

Mais uma vez, a semana é marcadas pelos filmes norte-americanos e franceses.
  • "A Idade do Rock", Rock of Ages, de Adam Shankman, com Alec Baldwin, Julianne Hough, Mary J. Blige, Tom Cruise. País: E.U.A. Duração: 123 minutos. Neste musical onde abundam interpretações de grandes êxitos da década de 80 do século passado, uma rapariga vinda de um meio urbano pequeno e um rapaz da cidade travam conhecimento na Sunset Strip, em Hollywood, e iniciam uma jornada em direcção à realização dos seus sonhos. Durante a sua viagem aumentam o seu fascínio pela música, conhecem o amor mútuo e descobrem os pormenores mais loucos sobre os meandros da fama e do rock'n'roll.

  • "Fiel Companheiro", Darling Companion, de Lawrence Kasdan, com Diane Keaton, Sam Shepard. País: E.U.A. Duração: 103 minutos. Uma mãe, Beth, e uma das suas duas filhas adultas, Grace, encontram num frio dia de Inverno um cão abandonado na berma da estrada e decidem adoptá-lo. Beth, que se sente só e deprimida devido às ausências e à arrogância do atarefado marido Joseph, desenvolve com o cão uma relação especial de amizade. Infelizmente, após um casamento na casa de montanha de Joseph, o cão desaparece e Beth, em pânico, pede aos convidados que ainda não haviam abandonado o local, entre eles uma estranha jovem, que a ajudem a encontrar o seu animal de estimação. Cada grupo da equipa de resgate vê-se então envolvido em situações inesperadas, algumas cómicas, outras emocionantes.
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  • "Fora, Satanás", Hors Satan, de Bruno Dumont, com Alexandra Dêmatre, David Dewaele. País: França. Duração: 109 minutos. Um homem solitário vive nos arredores de uma aldeia isolada cometendo pequenos furtos, aquecendo-se graças a fogueiras que consegue acender e às suas orações. Uma jovem de uma quinta próxima proporciona-lhe alimentos e mantimentos suficientes para ele não morrer de fome nem de doença, passando muito tempo com ele e participando em sessões privadas de orações perto de uma lagoa onde se conta que o Diabo gosta de passear.

  • "Largo Winch - Conspiração na Birmânia", Largo Winch II, de Jérôme Salle, com Olivier Barthèlémy, Napakpapha Nakprasitte. País: França. Duração: 119 minutos. Na sequela de Largo Winch, o herdeiro da fortuna do defunto Nerio, é promovido a chefe da entidade financeira Grupo W. Contudo, surpreendendo os que o rodeiam, Largo coloca a entidade à venda a fim de obter lucros para a criação de uma grande fundação humanitária. No dia em que tem a lugar a assinatura para venda do Grupo W, uma misteriosa pessoa acusa-o de crimes contra a humanidade. Largo terá de viajar até à selva da Birmânia e investigar o seu passado com o propósito de provar a sua inocência.

  • "Ted", Ted, de Seth MacFarlane, com Mark Wahlberg, Mila Kunis. País: E.U.A. Duração: 106 minutos. O criador da série de animação para adultos Family Guy traz-nos uma comédia onde empresta a voz à personagem que dá título ao filme. Numa véspera de Natal, o pequeno John Bennet pede ao Pai Natal que o seu urso de peluche Ted seja capaz de falar e interagir com pessoas. Quando a manhã chega, John descobre que Ted ganhou vida. Ambos tornam-se amigos inseparáveis até que o menino se transforma em adulto. John quer uma vida independente e pede a Ted, que se tornou um ser um pouco rude que gosta de estar rodeado de mulheres, que se separe dele e experimente viver em solitário. Tal separação não será fácil, nem mesmo quando John começa a namorar.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Superar-se é possível

No Domingo passado visionei no canal RTP1 um filme de que já ouvira falar várias vezes, mas que por receio à decepção que me poderia causar não fui ver a uma sala de cinema. Afinal, não era piegas nem tão lacrimoso como pensava. Refiro-me a "Um Sonho Possível", The Blind Side, de John Lee Hancock, um filme de 2009 que conseguiu obter um grande sucesso nas bilheteiras norte-americanas. Foi nomeado em 2010 ao Óscar de Melhor Filme e valeu vários prémios, sempre na categoria de Melhor Actriz Principal, tais como o Globo de Ouro e o Óscar, a Sandra Bullock.

O filme é baseado em factos reais, mais precisamente no período em que Michael Oher, actual jogador atacante da equipa de futebol americano Baltimore Ravens, ascende de uma degradante situação de pobreza a um lugar na Universidade do Mississipi e numa equipa da liga universitária de futebol americano.
Michael teve uma infância difícil num bairro pobre de Memphis com características de gueto. A mãe era viciada em drogas e álcool e o pai foi várias vezes parar à prisão. Michael tinha onze irmãos e não recebeu muita atenção por parte da família problemática, o que fez com que as autoridades tirassem a sua custódia à mãe.
O jovem passou por várias famílias de acolhimento sem grande sucesso, conseguindo entrar na Escola Cristã de Briarcrest graças às suas capacidades desportivas e à insistência do treinador da equipa escolar. Porém, Michael tirava más notas e vivia praticamente como um sem-abrigo quando acabavam as aulas, pelo que os professores desconfiavam que ele não conseguisse ter êxito na vida.
No entanto, uma mulher conservadora e rígida, mas de bom coração e mãe de dois alunos de Briarcrest, Leigh Anne Tuohy, após perceber quão más eram as condições em que vivia aquele rapaz solitário, decide com o marido aceitá-lo na sua casa e no seu meio familiar, proporcionando-lhe uma boa qualidade de vida, carinho e uma tutora para o ajudar a melhorar as notas. Inicialmente, Michael não sabe bem como reagir perante aquela nova situação, mas aos poucos vai aceitando e aprendendo a amar os seus novos irmãos e pais, melhorar a sua situação escolar e perceber qual é o seu maior talento.
Ainda que a narrativa fílmica trate principalmente da maturação de Oher, a força de vontade e o espírito maternal de Leigh Anne Tuohy são também um foco de atenção, algo que sofre igualmente uma evolução.

O filme, abordando um caso como o de Michael Oher, é inspirador e recorda-nos o valor que a família, a amizade e o esforço têm para a nossa vida. Isto não significa que é o melhor do género. A maior parte dos aspectos e ideais que esperamos ver num filme deste género está presente (a ascensão milagrosa, a união inesperada de pessoas e mundos diferentes, a importância de se ter alguém em quem confiar). A suposta falta de originalidade não é um defeito, é verdade, mas nem sempre o ajuda a tornar-se uma obra prima. "Um Sonho Possível" é um filme bem-disposto e emocionante, mas não terá sido uma das grandes obras de 2009.
Os actores principais contribuem para a melhorar o espírito da película e merecem ser reconhecidos por isso. Refiro-me não só a Quinton Aaron, no papel de Michael, mas também aos actores que interpretam a família Tuohy: Tim McGraw, Jae Head, Lilly Collins e, sobretudo, Sandra Bullock como a teimosa e forte Leigh Anne, decoradora, antiga cheerleader e republicana convicta que pertence à maior associação nacional de apoio à posse de armas de fogo. Porém, na minha opinião Sandra Bullock não foi a melhor intérprete no cinema norte-americano em 2009, apenas umas das melhores.
"Um Sonho Possível" tem ainda um pequeno defeito que vou referir brevemente. Será que a escola de Briarcrest já tem mais alunos afro-americanos? Ainda há guetos em Memphis? Há questões que poderiam ser esclarecidas de maneira a esclarecer que não só um sonho foi realizado, mas que outros vão ter a sua vez de ter lugar.

sábado, 14 de julho de 2012

Manias

No mundo cinematográfico, como em outras áreas, há períodos marcados por paradigmas e modas que os espectadores geralmente consideram desnecessárias. Vou citar alguns exemplos recentes.

Houve a loucura pelas adaptações ao grande ecrã de romances do género fantástico  que se iniciou com as aventuras de "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis", às quais se seguiu uma série de projectos inspirados igualmente em sagas literárias, normalmente dedicadas aos mais jovens, de vários volumes e muitas páginas, sendo dada maior enfâse a sagas recentes. Infelizmente, muitas não repetiram o êxito dos magos de J.K. Rowling: a tetralogia Herança só viu adaptada ao cinema o seu primeiro volume, "Eragon", o mesmo tendo sucedido às sagas Mundos Paralelos ("Os Reinos do Norte") e Percy Jackson ("Percy Jackon e os Ladrões do Olimpo"). As Crónicas de Spiderwick ("As Crónicas de Spiderwick") teve uma versão cinematográfica que adaptava vários dos seus volumes, talvez com receio de que o sucesso do filme não fosses estrondoso. Outros casos com um êxito intermédio em que existem vários filmes a transporem para o ecrã os diversos volumes de uma saga: temos o exemplo de Artur, tetralogia cuja popularidade na Europa é maior que na América, já viu três dos seus livros serem transformadas em película; As Crónicas de Nárnia, heptalogia contemporânea de O Senhor dos Anéis, também visitou os ecrãs dos cinemas recentemente em três ocasiões, porém o êxito decrescente das adaptações, particularmente nos E.U.A., poderá conduzir a uma cessação da produção de novos filmes no futuro.

Os designados super-heróis e os zombies,  bem como os vampiros, os lobisomens e os heróis de ficção-científica também estão a surgir com muita frequência nos ecrãs, tenham sido transferidos de sagas literárias recentes, romances clássicos, romances gráficos e bandas desenhadas com décadas de existência que continuam a ser publicadas em novas revistas adaptadas a novos públicos. Como acontece com as aventuras fantásticas, nem todas as películas baseadas nestes produtos culturais têm êxito garantido. No caso dos heróis das bandas desenhadas, temos casos de sucesso como "X-Men", os "Batman", "Homem-Aranha", "Super-Homem" e "Thor", mas também fracasos como "Demolidor", "Lanterna Verde", "Catwoman" e "Jonah Hex". Os zombies, os vampiros e a ficção científica têm obtido muita notoriedade na televisão com as séries "The Walking Dead", "Sangue Fresco" e "Diários do Vampiro"; porém, a balança não é tão equilibrada no caso das adaptações ao grande ecrã - de um lado temos o sucesso dos filmes "28 Dias Depois", "Eu sou a Lenda", das sagas "Parque Jurássico", "Twilight - Luz e Escuridão" e "Os Jogos da Fome", que pelos resultados do primeiro filme promete continuar a ter êxito nas sequelas, do outro lado mais leve da balança estão "John Carter", este último inspirado numa série de livros.

Contudo, com a crise económica e o receio de apostar em argumentos novos e forçar os leigos a ler, há novas formas de manter as personagens literárias mais adoradas no ecrã. Existem as óbvias sequelas caso se trate da adaptação de uma saga literária ou de BD, mas estas têm um fim? Porque não explorar as origens dos super-heróis em prequelas ("Wolverine", "X-Men: O Ínicio", um reboot dos filmes inspiradas nos livrinhos do Homem-Aranha) ou até dividir filmes fulcrais em dois? "Harry Potter e os Talismãs da Morte" foi desnecessariamente desdobrado em duas partes que só fizeram aumentar os lucros dos estúdios da Warner Brothers, "Twilight - Amanhecer" também submeteu-se a essa delicada operação para desespero de fãs impacientes e de haters. Mesmo O Hobbit, considerado uma prequela da trilogia O Senhor dos Anéis e que acabou de ser filmada há poucos dias, vai ter de ser mostrado aos fãs do livro em dois filmes. A vítima mais recente deste tratamento lucrativo que tanto evitar o corte de momentos adorados de uma narrativa como não o fazer de todo, é a adaptação de Mockingjay, a terceira e última parte da trilogia Os Jogos da Fome.

A única coisa que se pode fazer é boicotar filmagens, algo arriscado e violento, recusar-se a ver a primeira, segunda ou ambas partes do filme ou esperar que os realizadores e argumentistas não se tenham esquecido da tal personagem secundária muito engraçada e do pormenor magnífico que dois leitores não podem deixar de comentar. Qual a melhor decisão a tomar?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Estreias da semana

Estas são as estreias da semana de 12 de Julho de 2012.

  • "Largo Winch - O Império", Largo Winch, de Jérôme Salle, com Tomer Sisley, Kristin Scott Thomas. País: França. Duração: 108 minutos. Nerio Winch, um milionário e dono de um grande império financeiro, é encontrado assassinado. Não tendo familiares próximos vivos, Largo, o seu único filho, adoptado cerca de trinta anos antes na Bósnia, é em teoria o seu herdeiro. Infelizmente, Largo está preso na América do Sul por suposto tráfico de droga. Ao tomar conhecimento do que sucedeu ao pai e temendo pelo destino da fortuna, Largo tentará provar a sua inocência, descobrir quem matou o progenitor e mostrar que merece a herança.
  • "Magic Mike", Magic Mike, de Steven Soderbergh, com Channing Tatum e Alex Pettyfer. País: E.U.A. Duração: 113 minutos. A personagem principal da narrativa do novo filme de Soderbergh é Mike, um jovem talentoso e trabalhador que dedica o dia a todo o tipo de pequenos trabalhos e que pela noite se torna em Magic Mike, o mais valorado e original dançarino e stripper do clube Xquisite. Ele  traz bastantes mulheres e dinheiro ao clube e o seu chefe mostra-se sempre satisfeito com o seu empenho. Quando chega um novo membro à equipa de dançarinos, Kid, Mike torna-se seu amigo e ensina-o a vingar naquele mundo.
  • "O Monge", Le Moine, de Dominik Moll, com Geraldine Chaplin, Vincent Cassel. País: França e Espanha. Duração: 101 minutos. A acção da narrativa fílmica, baseada num romance de Matthew Lewis e remake de um filme homónimo de 1972, decorre na Madrid do século XVII e o seu protagonista é Ambrosio, um homem que foi abandonado em bebé à porta de um mosteiro e que cresceu no meio de frades capuchinhos. Após tornar-se também um frade, Ambrosio ganha fama com os seus discursos e missas e com a sua virtude, que atraem multidões. No entanto, algo tentará abalar a sua fé e a sua virtude.
  • "Puncture - A Verdadade Escondida", Puncture, de Adam e Mark Kassen, com Chris Evans, Vinessa Shawn. País. E.U.A. Duração: 100 minutos. Este filme trata de personagens cujas vidas são enfrentadas pelas indústrias farmacêuticas. Vicky, uma enfermeira, é contagiada com o vírus do HIV após entrar em contacto com uma seringa usada e infectada. Um amigo criativo, Jeffrey, desenvolve uma seringa que previne picaduras acidentais e tenta patentear o produto, mas depressa percebe que tem que lidar com dinheiro sujo e com farmacêuticas mais interessadas em gerar lucro do que em proporcionar tratamentos a doentes. Jeffrey contracta uma equipa de advogados, Dazinger e Weiss, para o ajudar a processar as farmacêuticas, mas ambos também têm problemas que não querem ver expostos e pôr em risco a sua empresa.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Estreias da semana

Estas são as estreias da semana de 5 de Agosto de 2012.

  • "A Delicadeza", La Délicatesse, de David Foenkinos e Stéphane Foenkinos, com Audrey Tautou, Bruno Todeschini. País: França. Duração: 108 minutos.  Baseado no livro homónimo da autoria do seu realizador, a narrativa fílmica trata da vida amorosa de Nathalie. É uma mulher jovem e alegre  que, após a súbita perda do marido, tenta esquecer a tristeza dedicando-se com afinco ao seu trabalho. No entanto, um dia ela beija inexplicavelmente um colega de trabalho, Markus. Os colegas e conhecidos tentam perceber o que se passou e dissuadi-la de avançar para uma relação amorosa com Markus, quem consideram ser estranho e pouco interessante para uma pessoa como Nathalie. Mas ambos parecem estar de facto interessados um no outro e não se importam de escapar dos seus entornos parar viverem ou reviverem o amor.
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  • "Eu Não Sou a Tua Princesa", My Little Princess, de Eva Ionesco, com Anamaria Vartolomei, Isabelle Huppert. País: França. Duração: 105 minutos. Hanna é uma mulher com dons para a fotografia e outras artes, além de ter um carácter visto por muitos como oportunista. Violetta é a sua filha, uma menina que vive com a avó e cuja vida vai sofrer uma grande transformação quando um dia, numa visita, a mãe lhe propõe ser modelo. Violetta torna-se numa famosa e muito requisitada modelo, mesmo que nem sempre perceba quão sugestivas e sensuais são as poses que a mãe lhe pede para fazer. Tudo se complica quando a pequena modelo começa a fartar-se de ser tratada como uma boneca ou princesa e os serviços sociais ameaçam tirar Violetta a Hanna.
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  • "Moonrise Kingdom", Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, com Bruce Willis, Frances McDormand. País: E.U.A. Duração: 94 minutos. Na sua nova comédia, presente no Festival de Cannes de 2012, Anderson escolhe tratar das relações entre jovens e entre jovens e adultos. A acção decorre numa ilha situada perto da costa de Nova Inglaterra, em 1965, onde está a ser organizado um acampamento de Verão de um corpo de Escuteiros. Dois jovens de doze anos apaixonam-se e fogem do local de acampamento, deixando os adultos muito preocupados. Enquanto os procuram, uma tempestade envolve a ilha e torna as buscas e o contacto com o continente bastante difíceis. Uma série de peripécias e a interacção das curiosas perosnagens adultas tornam a situação ainda mais cómica.
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  • "O Fantástico Homem-Aranha - Parte I", The Amazing Spider-Man - Part I, de Marc Webb, com Andrew Garfield, Emma Stone. País: E.U.A. Duração: 136 minutos. Neste reboot cinematográfico da série, com novos actores a interpretarem as personagens que muitos já conhecem de filmes anteriores e da banda-desenhada em que é baseada, são explorados lados menos conhecido de Peter Parker, o Homem-Aranha, como a sua origem, a sua infância e a adolescência. Ele conhece a primeira namorada, Gwen Stacy, e ao tentar descobrir quem são os seus progenitores e por que o abandonaram em criança depara-se com um antigo parceiro do pai que tem um alter-ego perigoso, o Lagarto, que despertará o super-herói que alberga Parker.