Ontem visionei "Este é o meu Lugar", de Paolo Sorrentino. O filme conta com as interpretações de Sean Penn, Frances McDormand, Judd Hirsch, Eve Hewson, entre outros. A obra foi nomeada para dois prémios David di Donatello da Academia Italiana de Cinema, nas categorias de melhor realizador e melhor guião e ganhou um prémio do júri ecuménico do Festival de Cinema de Cannes de 2011.

Um dia recebe uma carta que o informa que o pai que nã vê há trinta anos está bastante doente, quiçá às portas da morte. Cheyenne parte com alguma relutância de Dublin para Nova Iorque, mas aquando da chegada já o pai faleceu. É-lhe então entregue uma missão: partir em busca de um ex-soldado nazi que supostamente turturou o pai, que era ainda uma criança quando foi enviado para um campo de concentração. Cheyenne partirá à procura do antigo oficial pelos E.U.A. numa carrinha e com poucas pistas para o guiarem.
O filme aborda temas já explorados noutras obras, como a procura de redenção numa relação entre pai e filho e a necessidade de procurar alguém a fim de perpretuar uma vingança, mesmo que pouco violenta. A narrativa segue, portanto, uma linha clássica, mas possui um elemento que marca a diferença e que reside nos pormenores, sejam estes a ligação das personagens com música, o carácter do protagonista, a filmagem em localizações muito próprias e o humor existente no guião.
Os actores estão bem escolhidos e a presença de temas musicais de há algumas décadas, bem como os momentos surreais e estranhos que provocam o riso tornam o filme agradável de ver, apesar de contar com algumas cenas silenciosas longas que podem tornar-se aborrecidas para alguns espectadores.
Se se está bem-disposto/a e se quer ver algo um pouco diferente do convecional, recomenda-se o filme. Só não é mais indicado para quem precisar de uma dose de adrenalina ou sentir-se irritado.
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