terça-feira, 20 de novembro de 2012

Lisbon&Estoril Film Festival

Este ano o anteriormente conhecido como Estoril Film Festival voltou a estar presente tanto no Estoril como em Lisboa. Apesar da rigidez da crise financeira, a mostra decorreu sem problemas e a afluência de espectadores não caiu drasticamente como poderia ter acontecido.
A concurso estiveram 11 filmes de países como a Rússia, a Bósnia-Herzegovina, o Cazaquistão, a Itália, a França, a Espanha, a Áustria, a Suécia e o México. Os vencedores foram anunciados no Domingo, 18 de Novembro.
 
Melhor Filme: L'Intervallo, de Leonardo di Constanzo.
 
Prémio "João Berard da Costa" do Júri: Student, de Darezhan Omirbayev, e Djeca - Children of Sarajevo, de Aida Begic.
 
Melhor Primeira Obra "Jameson": Winter, Go Away!, de vários realizadores. 
 
Prémio Cineuropa: Rengaine, de Rachid Djaidani.
 
Foram exibidos fora da competição diversas obras muito esperadas, quer pelos prémios ganhos noutros festivais quer pela fama dos seus realizadores. Entre os filmes mostrados estiveram Amour, de Michael Haneke, vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2012 e The Master, de Paul Thomas Anderson, premiado com o Leão de Prata de Veneza 2012 para Melhor Realizador, além dos mais recentes filmes de Brian de Palma (Passion), Hang Sang-Soo (In Another Country), Leo Carax (Holy Motors), Marco Bellocchio (Bella Addormentata), bem comon Beasts of the Southern Wild, uma das películas-sensação no último Festival de Sundance, realizada por Benh Zeitlin, e o último filme do falecido Kôji  Wakamatsu, The Millenial Rapture, ou o regresso dos irmãos Wachowski com Cloud Atlas.
Monte Hellman e Lucrecia Martel foram dois dos cineastas homenageados no festival com a exibição de vários dos seus filmes. A obra dos realizadores de Brian de Palma e Hou Hsiao-Hsein foi estudada na secção Perspectivas. Houve ainda espaço para mostrar obras de autores poucos conhecidos e de artistas que se dedicam a diversas formas de arte e já experimentaram o cinema. Realizaram-se masterclasses e sessões de entrevistas e autógrafos.
 
Este ano não tive oportunidade de visionar filmes que integrassem o Festival devido aos horários, que este ano me pareceram demasiado tardios para quem não vive em Lisboa e arredores. Gostaria de ter visto uns quantos e criticá-los aqui no blogue. Espero que uma parte deles estreie mais tarde em Portugal.
Melhor Filme

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